Publicado em 22/10/2020


Parque Nacional de Mágoè Intensifica a Protecção da Biodiversidade

Este facto foi apurado aquando da visita de monitoria realizada recentemente ao Parque Nacional do Magóe (PNM), pela equipa da BIOFUND, no âmbito da aprovação da entrada do parque no BIO-Fundo de Emergência, passando deste modo, a beneficiar do pagamento de salários dos 68 fiscais existentes.

OPNM possui uma extensão de 355 852 044 hectares, é composto por uma floresta semi-fechada com predominância de espécies de vegetação seca com destaque para o Colophospermummopane (mopane), Adansoniadigitata (embondeiro) e diversas espécies de fauna bravia, incluindo búfalos, elefantes e crocodilos. O PNM recebe também apoio da BIOFUND desde Setembro de 2019, para o pagamento de custos operacionais que garantem a realização das actividades de fiscalização.

O Administrador do Parque Nacional de Mágoè, Luís dos Santos Namanha, referiu que o financiamento da BIOFUND vem inaugurar uma nova era para as actividades do parque e acrescentou que “O Parque Nacional de Mágoè foi criado em 2013 e funcionava sem nenhum parceiro financeiro. Com o financiamento da BIOFUND foi possível expandir os postos de fiscalização de 5 para 9, facto que contribuiu no aumento da população faunística em espécie assim como em números. O novo apoio do BIO-Fundo de Emergência vai revitalizar a protecção dos corredores migratórios internacionais de fauna bravia entre Moçambique, Zimbabwe e Zambia e vice-versa”.

Este é um dos exemplos das mais de 12 Áreas de Conservação, que mantêm as suas actividades de fiscalização durante a pandemia da COVID-19 graças ao BIO-Fundo de Emergência.