Publicado em 27/08/2021


Estagiários do PLCM participam de emocionante resgate de um leão na Coutada 11

Orgulho e sensação de dever cumprido, caracterizaram os jovens estagiários que participaram pela primeira vez numa missão de resgate de um animal. Não se trata de qualquer animal, estamos a falar do rei da selva, que caiu numa armadilha montada por caçadores furtivos.

Coincidência ou não, o facto deu-se no passado dia 10 de Agosto, dia mundial do leão, numa das áreas de repovoamento de leões na Coutada 11.

O leão ficou com ferimentos numa das patas, que impossibilitou a sua locomoção por aproximadamente 3 (três) dias. A sua localização só foi possível porque o mesmo possui um Chip de controlo, colocado em 2020, que facilita o seu seguimento e proteção.  Segundo Willem Briers-Louw, gestor de conservação na Coutada e supervisor dos estagiários do PLCM, quando se aperceberam que o leão estava no mesmo local há dias, não perderam tempo e foram até ao local.

O processo de remoção da armadilha levou cerca de 40 minutos após o leão ter sido devidamente sedado. Após a retirada da armadilha, o leão foi medicado com soro e desinfeção da ferida, pois quase perdeu uma das patas. E por que ele estava impossibilitado de se locomover, o rei da selva teve direito a um “serviço de buffet”, para que ele pudesse se alimentar sem precisar de ir à caça enquanto se recuperava.

Para os três estagiários, Menáice Zunguze, Wiliamo Daniel e Mateus José, participar desta operação foi uma experiência inédita e um verdadeiro privilégio poder ajudar o guardião da selva.

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