A Fundação para Conservação da Biodiversidade – BIOFUND, no âmbito do Programa BIO-Fundo de Emergência, realizou em Março de 2021, um inquérito de auscultação aos beneficiários do sector privado com o objectivo de avaliar o impacto da pandemia do COVID-19 na conservação da biodiversidade e gestão das Áreas de Conservação. O inquérito foi realizado através de um questionário online com perguntas abertas e de escolha múltipla.
Publicado em 27/04/2021
BIOFUND divulga relatório do 1º Inquérito de Auscultação sobre o impacto do COVID-19 nas Áreas de Conservação sob gestão privada no âmbito do BIO-Fundo de Emergência
De acordo com os resultados do inquérito, no ano de 2020 as actividades de turismo de caça e turismo ecológico foram as mais afectadas pela pandemia e as operações de fiscalização bem como de patrulhamento foram as menos afectadas. Este impacto reduzido, sobre as actividades de patrulhamento e fiscalização, deve-se ao início do suporte da BIOFUND e seus parceiros (através do BIO-Fundo de Emergência), que tem garantido o pagamento de custos salariais e operacionais dos fiscais e pessoal de apoio nas Áreas de Conservação bem como o apoio às comunidades locais.
Embora desde o surto da pandemia, tenha havido progressos em termos de saúde, como o surgimento das vacinas, o futuro do funcionamento das Áreas de Conservação ainda é incerto. Num universo de 13 (treze) áreas beneficiárias do sector privado do BIO-Fundo de Emergência (incluindo 1 área comunitária), 60% afirmam não ter condições financeiras suficientes para manter as suas áreas funcionais após o fim do apoio do fundo, previsto para Junho de 2021. Neste contexto, a BIOFUND está a estudar junto aos seus parceiros, possíveis formas de estender este fundo até Dezembro de 2021.
Para aceder ao relatório sobre o impacto da pandemia do COVID-19 nas Áreas de Conservação Privadas beneficiárias do BIO-Fundo de Emergência clique aqui.
O BIO-Fundo de Emergência actualmente conta com 25 beneficiários, dos quais 12 são Áreas de Conservação sob gestão privada, 11 Áreas de Conservação sob gestão pública e 2 Áreas de Conservação comunitária, que corresponde a uma cobertura de 63% da área protegida de todo país.
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